Como as cooperativas médicas que atropelam a legalidade e impedem a realização de concurso público na área de medicina, esse é o tipo de manobra desonesta que o poder público faz para burlar as leis e admitir a entrada de pessoas pela porta dos fundos do serviço público. 

A contratação dita “emergencial” é um engodo, e é inadmissível! 

Porque segundo a Constituição Federal, a única forma de provimento em cargo público é por concurso público. 

No caso de Ribeirão Preto há até um agravante: já existem professores aprovados. Pessoas que pagaram inscrição, se prepararam, se submeteram às provas, foram classificadas e só aguardam a convocação da Prefeitura. Isso sim, é emergencial! 

Nada justifica que os legítimos ocupantes dessas vagas sejam ignorados e preteridos por apadrinhados. 

Será que já não bastam os tais "cargos de confiança"?

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