E depois de uma mega-investigação de mais de três anos feita pela nata do Ministério Público, que revelou, em detalhes, quem são e como agem os membros do Primeiro Comando da Capital, juízes de São Paulo negaram a prisão de suspeitos e a transferência dos líderes da organização criminosa para o RDD - Regime Disciplinar Diferenciado. 

Vamos às justificativas dos magistrados: 

“O pedido foi genérico”. 
“As provas são superficiais”. 
“Não há urgência no pedido”. 

Agora, vamos aos fatos: 

O PCC decretou a morte de mais de 100 PMs. 
O PCC movimenta o tráfico de drogas. 
O PCC promove rebeliões. 
O PCC ameaça atentados na Copa e nas eleições. O PCC jurou de morte o governador de São Paulo.

Não seriam esses bons motivos para a Justiça se convencer de que o PCC precisa ser detido e desarticulado?

Os pedidos de prisão e transferência dos suspeitos para o RDD estão, agora, nas mãos do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o TJ também não tem prazo para decidir a questão, e a investigação do MP corre o risco de virar lixo.


Afinal de contas de que lado está a nossa Justiça: da sociedade ou do PCC?

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