O ministro da saúde, Alexandre Padilha mandou suspender a campanha “Sou Feliz Sendo Prostituta”, cujo objetivo era reduzir o estigma da prostituição associada à infecção pelo vírus da aids.

Padilha alegou que o material foi divulgado à revelia dele, e garantiu que, enquanto for ministro, esse tipo de mensagem não será passada pelo Ministério.

Seria mesmo uma impropriedade o Ministério da Saúde fazer apologia à prostituição numa campanha contra transmissão do vírus da AIDS. Essa, definitivamente, não é uma missão da pasta. 

Além disso, o slogan “Sou Feliz Sendo Prostituta”, declaração de uma profissional do sexo de Porto Alegre, mais parece uma frase de efeito do que uma convicção pessoal da entrevistada. Será que se ela tivesse tido escolaridade, profissionalização, oportunidades de emprego, ainda assim teria escolhido a difícil “vida fácil” da prostituição? 

Receio que não. Fez bem o ministro em recuar da desastrada campanha das prostitutas. 

Às vésperas de uma outra campanha, a política, não seria mesmo “auspicioso” levantar bandeiras tão polêmicas quanto essa!

assista ao comentário em: http://www.sbt.com.br/sbtvideos/media/89a5bd177503d42ac898527e1e700cf6/Veja-o-comentario-de-Rachel-Sheherazade-sobre-o-dia-da-prostituta.html

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